Por Agda Ruas (aluna da 2ª EM)

 

O convívio com as pessoas é algo que enaltece a vida de qualquer um. A troca de olhares transmitindo o amor, o carinho e o afeto, são a prova de quanto a ligação entre dois ou mais indivíduos podem mudar as nossas vidas. Todavia, como ser tocado por olhares que estão confinados?

O futuro é incerto, não podemos se quer saber o que nos espera. Mas quando estivermos aptos novamente a sermos tocados pelos olhares, estes dirão mais que mil palavras sobre quem somos, quem fomos e quem queremos ser.  No entanto é uma pena que nem todos vão enxergar uns aos outros dessa forma, se permitindo entrar em contato com o seu próximo no compartilhar de experiências e sentimentos vividos ao estarem isolados. Já se foram dois meses sem apertos de mãos, abraços, beijos, que nos confortavam diante das alegrias e das angústias.

Todavia, essa ausência física de afeto e convivência não deve ser vista como uma barreira que nos impeça de ainda sonharmos e de ter esperança, pelo contrário! Essa ausência tem que nos servir como ferramenta, para podermos compreender o que nos trouxe aqui e daqui para onde vamos se tudo permanecer exatamente como antes.

A quarentena é e foi, apenas mais uma ferramenta para refletir sobre a vida e as nossas ações como um todo!